Todo esse processo de aprendizado com iluminação só vem a enriquecer mais a minha vontade de saber mais sobre a matéria. Desejo ser um excelente profissional nesta área especificamente. A Iara nos mostrou todas as informações técnicas necessárias em se tratando das voltagens, amperagens e tipos de lâmpadas usadas no teatro, palco e exposições.

Depois do processo das lamparinas amadoras, veio o nosso teste oficial. Fomos divididos em equipes e cada equipe proporcionou uma linguagem, digamos assim, mais profissional. Eu e minha equipe escolhemos um lado externo do estacionamento e colocamos as lamparinas nas batentes das janelas e, em seguida produzimos imagens dos nossos rostos em negativo, nas paredes através do data-show. O resultado foi incrivel!
A equipe está mais uma ve de parabéns.

O estudo e experimentação com a luz emitida pelo fósforo, que parece fragil e ao mesmo tempo pode se transformar em algo mais grandioso, eis que surge a lamparina. No interior de onde vim, Abaetetuba, se usa muito esse recurso da lamparina para clarear as casas dos moradores. Isso mesmo. Clarear. Esta é a palavra certa para expressar o que sinto diante do poder que esse instrumento pode nos oferecer. Aprendi a fazer a minha propria lamparina e logo me remeti ao meu passado. Durante as aulas todos nós , alunos, fomos pra fora do ateliê e colocamos em lugares estratégicos as lamparinas e ficou lindo o resultado. Pareciamos vaga-lumes passeando pela floresta. O resultado foi impressionante mesmo.

Depois do processo de estudo e observação da luz, dentro de um contexto de sentido e forma que a luz proporciona, pude ver mais atentamente esse instrumento de cenografia que pode ser usado de uma maneira mais cuidadosa.